Um pequeno poema
Não nasce à toa,
Nasce de uma
Prece suprema.
Prece suprema.
Um pedido incontido
Um sussurro ao pé do ouvido.
Um silêncio no obscuro
No absurdo do Infinito.
No Amor, do Amor
Ao recinto
Recriado, recriando
De sonhos, fantasias, projeções.
Recriado, recriando
De sonhos, fantasias, projeções.
Um poema não é morto.
A palavra é morta.
Mas o sentimento
Que nele contém
Se eterniza, se exaspera.
Se eterniza, se exaspera.
(22.12.2012)