A chama da vela
Dança com o vento
E parece acompanhar
A música de tambores
Os tambores da vida
e da não vida (se é que existe)
São muitos
E até eu os acompanho
Dançamos na escuridão
Como a Björk
Mesmo enxergando
O que a luz permite ver
E acompanhamos ritmos
Passos, pulsos, impulsos
E seguimos em trilhos, gritos
Calmaria e (re)construção
Presente, passado e futuro
Que cabem numa só existência
Mesmo sem nexo, sem fundo,
sem motivo e sem razão.
(18.10.2012)