terça-feira, 22 de março de 2016

L’Amour! (◡‿◡✿)

Que dizer?
O QUE DIZER DO AMOR?
Muito dele já foi dito por poetas, dramaturgos, escritoras, artistas, cineastas, cantoras... E agora EU uma reles mortal que irei dizer?!?!
Tanto que já foi dito... Até a filosofia e seu amor pelo saber não tem uma concepção definitiva. Na prática, muitas pessoas seguem por seus diversos caminhos...
Ah! (suspiro).... Um sentimento tão profundo! É o que posso dizer....
Seja ele romântico, de parentesco, de amizade, seja o Amor ao Universo....
Tão profundo que talvez não precise mesmo de sentido para existir... Precisa ser sentido para existir.
Algo talvez além do físico-químico que ocorre nos corpos e cérebros...
Algo que impulsiona a continuar....
Amor à vida.... À existência.... Ao respirar...
Ar!
Ahh!
Há sempre um fluxo, uma troca... Que se repete, nunca igual.
Que é constante, sempre em movimento.
Que é sublime, ainda que carnal no acelerar do peito e afins.
Coração.... Coração bombardeiro de escarlate vida... Do vazio pro cheio, do cheio ao vazio....
Troca... Trocas constantes... Um ritmo...
Pulsação... Emoção... Esse é o Amor!!!
E só existe mesmo no presente....
Presente!
Pressente!
Eu Amo... Tu Amas.... Nós Amamos Aqui e Agora.... Alguém.... A Nós mesmas.... O cachorro... A Luz... A Energia vibrante do Universo....


Amantes das Estrelas num ritual noturno do Olhar, prestem bastante atenção:
AMOR é INdefinível, INdecifrável, INdizível, INalienável.
O Amor É sua própria razão de Ser e sentir...
Existe.... Então viva! Nada mais

I N F I N I T O!

(2014)

A. A. (◕ "◕)




SUBSTANTIVO FEMININO
  1. Redução de espaço ou de tempo; carência, falta.
  2. Estado de ansiedade, inquietude; sofrimento, tormento.
– Antônimo de contentamento e paz.
Dói.... Parece arrancar tudo que há de dentro do peito, restando apenas o vazio.... O oco, o obscuro, o nada.
Ela que aflige tantos seres humanos.... Tão desesperadora em si mesma, avassaladora, leva tudo.... Arranca lágrimas inúteis, e, sequer a esperança é capaz de expulsá-la, mandá-la embora....
Angustiosa angústia tão possuidora e possessiva: quer o ser para ela, quer levá-lo para o buraco mais fundo que possa existir, pela falta, pela dor, pela raiva, ou pela “perda”. “O achismo” da perda... Pois aqui nada se perde ou ganha, tudo é (trans)formação, (trans)mutação. Muda de forma. De tempo. De ciclo. De estação.
Causadora de depressão e muitos suicídios... Por que nós seres humanos tão falhos e fracos aos sentimentos tentamos suportá-la? Suportar não é suficiente. É preciso ir além, transpô-la, transcendê-la. Quando se consegue é um êxito sem fim, pois o caminho pode seguir ao ser possível ver que “nem tudo está perdido”. E que existem sim, outros risos, outras alegrias, outras cores, e quem sabe até outras dores. Mas não essa. Não essa dor de sentir dor pela ausência de dor.
Ausência, desespero, terror. Não há antidepressivo que resolva, pois a existência humana é mais complexa que uma pílula. As relações interpessoais precisam ser vividas para que dores e angústias, receios e medos se dissolvam.
Possessiva, leva o ser para uma solidão que ninguém consegue entender ou enxergar... Apenas sentir... Só sente quem nela está...
Alguém grita: “save-me”! Grita para o mundo, tentando ser ouvido... Por outro Alguém, pelo Nada, pelo Universo... Grita com todas as forças.... Na esperança dela passar... A dor passar.... O vazio passar... A dita cuja angústia ir embora para jamais voltar...
Declara: “Save-me”? Salve-se de si mesmo! Não há salvação possível no além. Está tudo aqui... “Está tudo em você”... És um ser pleno.... Pleno de si mesmo....
A angústia deixa de existir ao perceberes o imprescindível: o instante. Que é exatamente este: o AGORA em que tudo é possível. O contentamento, a paz, o estar-se vivo, e o mais lindo de tudo isso que se disse: cada pessoa dá o seu próprio sentido à existência – é o que importa.

(2014)